AS 12 MENTIRAS MAIS COMUNS SOBRE OS ADVENTISTAS DO 7º. DIA E UMA INCOMUM
Mudei o título deste material para acrescentar a mentira “incomum”, que veio à tona recentemente. Em certo video antiadventista, o diretor do site de suposta defesa da fé e anti-seitas do CACP (por sinal, um falso pastor batista cujos ensinos não correspondem ao que a Igreja Batista HÁ SÉCULOS definiu como correto entendimento bíblico sobre temas da maior relevância) cita uma “2a. profetisa adventista chamada Jeaninne Sautron. . .” Ocorre que ISSO NÃO EXISTE. Simplesmente nunca houve tal coisa. Essa tal senhora dirigiu um movimento, coisa de uns 15 anos atrás, em que pretendia ser uma profetisa a ser acatada pelos adventistas, mas JAMAIS suas pretensões foram aceitas por ela teimar com ideias erradas e atitudes contrárias aos princípios da IASD. Foi devidamente CORTADA da Igreja, portanto nem membro da IASD era.
Agora, o pior é que esse cavalheiro tinha sido devidamente notificado disso há anos e sabia perfeitamente que o que diz NÃO É VERDADE. Mesmo assim, repete essa MENTIRA a seus muitos admiradores, pervertendo vergonhosamente os fatos. Isso é algo da maior gravidade pois se trata de uma MENTIRA CONSCIENTE, falar algo que a pessoa sabe não ser verdade, mesmo assim valer-se da MENTIRA por lhe parecer conveniente.
Jesus advertiu sobre as sérias consequências dos que proferem “palavras vãs” (Mat. 12:36). Terão sérias contas a acertar naquele dia. Sem falar de como Apocalipse 21:27 adverte que os mentirosos ficarão de fora do reino.
Mas vejamos 12 das mentiras mais comuns que levantam sobre os adventistas:
1ª. - que os pioneiros adventistas marcaram a data do fim do mundo, primeiro para 1844, depois para várias outras datas que nunca se cumpriram;
O erro está em confundir o movimento milerita, do pregador batista Guilherme Miller, e vários outros movimentos independents surgidos a partir do milerismo com o movimento adventista do sétimo, organizado como Igreja em 1863 e que sempre condenou marcação de datas para eventos futuros.
2ª. - que a Igreja Adventista foi fundada por Ellen White;
A Sra. E. G. White foi apenas UMA dentre os fundadores da denominação, organizada em 1863, e na época uma jovenzinha tímida, sem qualquer notoriedade entre aqueles pioneiros da fé ASD. Não só é errada tal noção, como a de atribuir o título de “papisa” do adventismo à Sra. Ellen White, que nunca ocupou qualquer posição de liderança à frente da IASD.
3ª. - que temos os escritos de Ellen White como norma absoluta de fé e prática, de autoridade igual ou mesmo superior às Escrituras;
Afirmativa que parte de um trecho pinçado desonestamente do contexto de artigo da “Revista Adventista” de fevereiro 1984, como já tivemos oportunidade de denunciar documentadamente. O primeiro parágrafo é citado, ignorando-se os parágrafos seguintes que deixam claro que os escritos da Sra. White não são comparáveis à Bíblia em termos de autoridade doutrinária, e sim são uma “luz menor” que conduz à luz maior das Escrituras. O próprio artigo inicial do documento confessional “Nisto Cremos” deixa claro que a Bíblia e a Bíblia só é nossa regra de fé e prática, segundo a própria Sra. White constantemente ressaltou como lema dos adventistas.
4ª. - que consideramos Ellen White na mesma base que os católicos consideram Maria;
Uma acusação totalmente falsa que nem merece comentários de tão absurda e infundada.
5ª. - que ensinamos salvação pela guarda do sábado, portanto sendo negadores da graça de Cristo;
Por que é mentira? Basta ver o que dizem os artigos 9, 10 e 19 do documento confessional adventista “Nisto Cremos” para se constatar ser totalmente falsa tal ideia. O ensino destes artigos é plenamente correspondente ao que sempre os cristãos evangélicos/protestantes entenderam sobre a salvação ser somente pela graça divina mediante a morte expiatória de Cristo.
6ª. - que os adventistas não trabalham no domingo, assim violando a regra de trabalhar SEIS dias, descansando só num;
Outra alegação falsa, pois já no sábado à noite as atividades dos adventistas são bem variadas: as donas de casa vão cuidar de lavar a louça, acumulada durante o sábado, ou preparam a roupa para lavar na manhã seguinte (domingo), os jovens voltam a seus estudos, ou saem a passeio ou prática de esportes, os homens vão fazer telefonemas de assuntos seculares ou cuidar de negócios; no domingo cuidam-se de tantas coisas, como consertos caseiros, assuntos seculares em geral. O mandamento diz para trabalhar seis dias e realizar “TODA A TUA OBRA”, o que envolve tudo o mais de caráter secular.
7ª. - que quem observa o domingo JÁ TEM o “sinal da besta”;
Errado, essa questão é do futuro, não do presente, pois não há nenhum lugar da Terra onde não se possa comprar ou vender quem tenha o sinal da besta.
8ª. - que não cremos no castigo final do inferno;
Ensinamos que ao final do milênio, após o juízo final, os que não se salvam serão lançados no lago de fogo juntamente com Satanás e seus anjos, cumprindo-se a “destruição dos homens ímpios” para castigo proporcional à culpa de cada um e todos os pecadores (Apo. 20:14; 2ª Ped. 3:7; Mal 4:1-3).
9ª. - que ensinamos que as almas ficam dormindo durante a morte;
Não há nada dormindo, a não ser metaforicamente a pessoa completa, pois a morte é um não-existir (Sal. 39:13). O sono da morte (Sal. 13:3) é de todo o ser, não só de parte do ser, com a ressurreição dos mortos sendo também muitas vezes tratada como um despertar do sono, o que nem faz sentido para quem já estaria bem desperto, na forma de uma “alma imortal”.
10ª. - que negamos que a expiação foi completada com a morte de Cristo na cruz;
Totalmente falso, pois o art. 24 do documento confessional “Nisto Cremos” deixa bem claro: “Há um santuário no Céu, o verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, não o homem. Nele Cristo ministra em nosso favor, tornando acessíveis aos crente os benefícios de Seu sacrifício expiatório, OFERECIDO UMA VEZ POR TODAS, NA CRUZ. Ele foi empossado como nosso grande Sumo-sacerdote e começou Seu ministério intercessório por ocasião de Sua ascensão”. [Destaque em negrito meu].
11ª. - que ao crer na figura de Miguel como aplicando-se a Cristo, negamos a Divindade de Cristo e nos igualamos na interpretação sobre Miguel com a das “testemunhas de Jeová”;
Falsa comparação, pois as TJ's negam a Divindade de Cristo, e os adventistas entendem que Cristo é o Verbo que estava com Deus e era Deus, não sendo absolutamente um Ser criado, sendo Miguel um nome aplicado a Cristo como título honorífico, em situações especiais descritas na Bíblia de epifanias pré-Encarnação.
12ª. - que só os adventistas poderão se salvar;
O engraçado é que há os que nos acusam do contrário por ensinarmos que até católicos sinceros se poderão salvar, ainda que não tendo toda a verdade, pois Deus julgará cada um segundo a luz que lhe incidiu sobre o caminho. Como aquele dito popular destaca, diante desses contraditórios acusadores ficamos numa situação em que “se correr o bicho pega; se ficar o bicho come”.
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